Salar de Uyuni: chegando e contratando o passeio

Depois da Isla del Sol e de Copacabana, cheguei em La Paz direto para o “terminal de buses”, a rodoviária. Antes de ir, tinha pesquisado muito um ônibus, já que seria uma viagem noturna de cerca de 12hrs e já tinha me decidido pelo ônibus turístico da Todo Turismo, que custa 220 bolivianos e oferece jantar, Wi-Fi em certos trechos e passa um filme. Mas, conversando com o pessoal lá no hostel, acabei mudando de opinião. Fui pela Trans Omar, paguei 150 bolivianos num ônibus semi-leito que sairia às 20h30, já que o leito tinha acabado de sair, às 18h30, mais ou menos. Não me arrependi de ter mudado: apesar de não ter nenhum dos luxos do outro, a viagem foi tranquila. O que me mata é os ônibus só pararem UMA VEZ por QUINZE MINUTOS em uma viagem de DOZE HORAS. Mas enfim, isso não muda de empresa para empresa.

Cheguei em Uyuni às 6h30 da manhã e aconteceu uma coisa bizarra. Uma mulher aleatória perguntou se eu era a Paula. Depois de eu quase morrer do coração, ela me explicou que uma amiga minha da Espanha, que eu tinha conhecido em Santa Cruz e com quem eu tinha combinado de estar em Uyuni naquele dia (mas com quem já não falava havia mais de uma semana) estava me esperando na sua agência, a Cristal Tours. Esse contexto é importante para a história da escolha da empresa porque conversei lá na Cristal Tours mesmo, apesar de ter tido ótimas recomendações da Blue Line, que era minha primeira opção. A verdade é que já estava lá e fiquei meio sem graça de não fechar com eles, que estavam conversando comigo havia algum tempo, deram hospedagem quando minha amiga precisou de madrugada e pareciam ser gente boa.
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