Rio de Janeiro: exposições de janeiro/16

O Rio de Janeiro é uma cidade com uma programação cultural bem agitada, mas muita gente não conhece direito os museus e centros culturais por aqui e acaba indo apenas no CCBB, que tem as exposições mais divulgadas. Vamos mudar isso? Vamos!

As que achei mais interessantes estão em vermelho :)

CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil

EXPOSIÇÕES:

Castelo Rá-Tim-Bum: a exposição

A exposição em homenagem aos 20 anos da estreia da série infantil abriga cenários, fotos, figurinos dos personagens e objetos de cena do programa exibido pela TV Cultura de maio de 1994 a dezembro de 1997.

Até 11/01, as filas são menores pela manhã, mas também é possível o agendamento por aqui.

Guilherme Vaz — uma fração de infinito

A mostra apresenta um panorama sobre a vida e obra de um dos mais importantes artistas brasileiros. Guilherme Vaz é um artista multimídia e um dos pioneiros da arte conceitual e sonora. O maestro é responsável pela introdução da música concreta no cinema brasileiro e autor de trilhas premiadas.

De 13/01 até 04/01.

Zetgeist Berlim — arte da nova Berlim

A exposição reúne pela primeira vez no Brasil um panorama consistente da respeitada comunidade artística da nova Berlim, traduzindo o espírito de uma época marcada por contradições e reinvenções. A mostra apresenta pinturas, fotografias, videoarte, performances, instalações e a cultura dos clubs berlinenses, na visão de 29 renomados artistas.

De 27/01 até 04/04.

 

Casa França Brasil

EXPOSIÇÕES

Cildo Meireles — Cruzeiro do Sul

O trabalho é uma crítica da concepção eurocêntrica da história. Exibi-lo hoje traz uma reflexão sobre o vazio dos espaços de exposição da Casa França-Brasil (CFB) e a esperança de que o Cruzeiro do Sul de Meireles poderá tornar-se uma luz de orientação para novos territórios de pensamento e ação.

Ivan Grilo — Tempos Difíceis

A expressão “Tempos Difíceis”, fundida numa placa em bronze, estanca e sinaliza o momento que vivemos, política e socialmente, como um monumento a esses tempos estranhos. Também faz alusão às expressões que chegam prontas ao nosso vocabulário, provavelmente herdadas do pessimismo português, e que, mesmo com pouca análise, concordamos e repetimos.

 

Caixa Cultural

  • Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (a estação de metrô mais próxima é a Carioca)
  • Funcionamento: terça a domingo, de 10 às 21h
  • http://www.caixacultural.com.br
  • Entrada franca

EXPOSIÇÕES

Aparição

Com curadoria de Fernanda Lopes, a exposição apresenta o trabalho de 17 artistas contemporâneos: Adriano Amaral, Ana Paula Oliveira, André Griffo, André Terayama, Bruno Baptistelli, Daniel de Paula, Débora Bolsoni, Felipe Cohen, Flora Leite, Floriano Romano, Frederico Filippi, Gabriela Mureb, João Loureiro, Jorge Soledar, Matheus Rocha Pitta, Raquel Versieux, e Wagner Malta Tavares. Entre as obras, realizadas nos últimos 15 anos, estão objetos, vídeos, performances, fotografias e intervenções.

Até 10/01.

Múltiplo Leminski

Com curadoria assinada por Alice Ruiz e pelas filhas do poeta, Aurea e Estrela Leminski, a mostra é resultado de anos de pesquisa e catalogação. Dividida em diversos espaços cênicos, as instalações revelam a multiplicidade do artista, que acumulava diversas funções como músico, compositor, romancista, tradutor, ensaísta, judoca e publicitário.

De 09/01 a 06/03.

* Vi essa exposição em SP, vale muuito a pena!

 

MAR – Museu de arte do Rio

EXPOSIÇÕES

Fernando Lindote: trair Macunaíma e avacalhar o Papagaio

Por meio da trajetória do gaúcho Fernando Lindote, a exposição com cerca de 180 obras explora o constante procedimento mórfico experimentado pelo artista. As distorções, deformações e transformações que compõem o processo de constante metamorfose das linguagens estão presentes em toda a trajetória de Fernando Lindote.

Até 24/04.

Evandro Teixeira: a constituição do mundo

A obra de Evandro Teixeira atua a contrapelo do “instante decisivo” da fotografia. Sua capacidade de estar diante não é pelo sentido da oportunidade de Cartier/Bresson de “estar no lugar certo, na hora certa”, mas de compreender como deve mover-se no interior da notícia para construir a imagem e a experiência dos fatos.

Até 14/02.

Rio Setecentista, quando o Rio virou capital

Com a exposição Rio Setecentista, quando o Rio virou capital, o MAR comemora os 450 anos de fundação da cidade propondo um trajeto visual para adentrar esse século de sua história.

Até 08/05.

Kurt Klagsbrunn, um fotógrafo humanista no Rio (1940-1960)

No segundo governo Vargas, em 1950, documentou a criação de um parque industrial brasileiro e a eleição de Juscelino Kubitschek. Fotografou Brasília. Mas continuou a registrar casamentos, aniversários, desfiles de moda e as personalidades que circulavam na cena carioca – pintores, escritores, músicos, comediantes, a população na praia e no Carnaval em uma cidade que crescia e se modificava.

Até 14/02.

 

Instituto Moreira Salles

  • Rua Marquês de São Vicente, 476 – Gávea
  • Funcionamento: terça a domingo, das 11h às 20h
  • http://www.ims.com.br/ims/visite/rio-de-janeiro
  • Terça a quinta: R$ 22 (inteira) e R$ 11 (meia). Sextas, sábados, domingos e feriados: R$ 26 (inteira) e R$ 13.

EXPOSIÇÕES

Rio, papel e lápis

Caricaturista consagrado no Brasil e no exterior, Cássio Loredano volta-se pela primeira vez para uma cidade em Rio, papel e lápis. Os 61 desenhos, realizados em 2014 e 2015 sob encomenda do Instituto Moreira Salles, dão conta de um Rio de Janeiro longe dos clichês, em que a natureza é apenas um pano de fundo para a beleza construída de prédios de importância histórica e afetiva para Loredano.

Até 24/04.

Rio: primeiras poses

Com imagens dos grandes mestres da fotografia brasileira e de fotógrafos anônimos e amadores que construíram a representação fotográfica do Rio de Janeiro durante o Império e as primeiras décadas da República, a mostra inaugura a nova fase de exposições permanentes de acervo na Galeria Marc Ferrez, no IMS-RJ.

Até 28/02.

* Fui na abertura da exposição, está superlegal!

A viagem das carrancas

A viagem das carrancas apresenta ao público 40 carrancas de coleções públicas e particulares e 42 fotografias de Marcel Gautherot pertencentes ao acervo do IMS, além de pequenas esculturas, um modelo de barco e documentos diversos.

Até 20/03.

Centro Cultural dos Correios

EXPOSIÇÕES

Walter Goldfarb: Retrospectiva 1995/2015 – Ela não gostava de Monet

Nas telas de Teatros Bíblicos, de escala monumental, o artista discute a relação da escrita com a geometria e a figuração através das sagradas escrituras e da arquitetura bíblica. Entre as técnicas utilizadas estão impressão a fogo, o bordado e a costura em cânhamo, piche e couro de vaca sobre aninhagem e lona.

Até 28/02.

 

Museu do Amanhã

  • Praça Mauá, 1 – Centro (pertinho do MAR!)
  • Funcionamento:  terça a domingo, de 12h às 19h
  • http://museudoamanha.org.br/pt-br
  • Entrada: R$10 (meia R$5). A entrada é gratuita nas terças-feiras.

EXPOSIÇÕES

A ciência nos bastidores do Museu

Os cientistas que ajudaram a elaborar o conteúdo da Exposição Principal realizam um bate-papo informal com o público, apresentando as principais perspectivas para o futuro dentro das áreas de pesquisa abordadas pelo Museu do Amanhã.

Até 25/02.

Perimetral

Na exposição temporária “Perimetral”, o público sente quase na pele o impacto da derrubada do elevado. Com tecnologia de cinema, a videoinstalação promete aos visitantes uma experiência sensorial e imersiva do momento da demolição do elevado.

Até 13/03.

Free Beer

Na exposição “Free Beer”, o coletivo dinamarquês Superflex trabalha com os conceitos de código aberto: uma receita de cerveja é recriada em parceria com uma cervejaria local, a Allegra (responsável pela produção de rótulos para 3Cariocas, Jeffrey, Hocus Pocus e Three Monkeys, entre outras novas marcas cariocas), que, por sua vez, também compartilha sua nova versão da bebida.

Até 01/04.

É permitido permitir

Na oficina “Copylight Factory”, o público é convidado a desafiar os direitos autorais ao montar luminárias, usando impressões com modelos assinados por designers renomados

Até 01/04.

Contei um pouquinho desse museu aqui.

Museu Nacional de Belas Artes

  • Avenida Rio Branco, 199 – Centro (a estação de metrô mais perto é a Cinelândia!)
  • Funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h, e sexta a domingo, de 12h às 17h
  • http://mnba.gov.br/portal/
  • Entrada: R$8 (meia R$4). A entrada é gratuita todos os domingos.

EXPOSIÇÕES

Mestres da Arte Gráfica Italiana do Século XV ao XX

Sâo trabalhos de gênios como Piranesi,  Volpato, Tempesta e Morandi(ver imagens anexadas), por exemplo,  cujas gravuras estarão expostas ao lado de suas matrizes. As 57 obras da mostra cobrem um riquissimo segmento da historia da arte que vai do Renascimento até o período moderno.

Até 31/01.

 

Museu Internacional de Arte Naif

  • Rua Cosme Velho, 561 (dá pra chegar de metrô até o Largo do Machado + integração para o Cosme Velho)
  • Funcionamento: terças a sextas, de 10h às 18h (bilheteria até às 17h30), sábado e domingos, de 10h às 17h (bilheteria até às 16h30)
  • http://www.museunaif.com/
  • Entrada: R$12 (meia R$6)

Esse museu só está com suas exposições permanentes, que abordam o Rio de Janeiro e o Brasil, mas botei na lista porque quase ninguém conhece :)

 

Paço Imperial

EXPOSIÇÕES

Bruno Miguel – Essas pessoas na sala de jantar

A obra Essas pessoas na sala de jantar é formada por quatro centenas de composições constituídas por utensílios de louça (bules, xícaras, pires, manteigueiras e sopeiras), espuma de poliuretano, pequenas árvores artificiais, papel machê e tintas de cores vibrantes. Na instalação Essas pessoas na sala de jantar, durante todo período de exposição, os objetos serão rearranjados no espaço, criando diferentes percursos pela sala.

Até 28/02.

Cristina Salgado – No interior do tempo

Esta exposição, assim, trata de situações que se misturam entre visibilidade e sombra, formas e tempo, o exprimir e o silêncio. Tal mudez parte, antes de tudo, da perplexidade de o trabalho de Cristina Salgado se predispor a mímicas, “gestos que já são desenhos”, unindo-se quase como a escrita e a oralidade. Há sons? E esta pergunta se fundamenta quando constatamos que se houver sons estes habitariam, também, o interior do tempo, o ultrassom. A paisagem não será ouvida. Nada se assemelhará à evocação das tormentas ou da calmaria.

Até 28/02.

Amalia Giacomini – Viés

Com uma economia de gestos e métodos, essa estrutura em grid é exposta em um intervalo ambíguo que manifesta aparência e dissolução, expandindo o espaço de forma infinita.

Até 28/02.

 

MAM – Museu de Arte Moderna

  • Av. Infante Dom Henrique 85 – Aterro do Flamengo
  • Funcionamento: terça a sexta, das 12h às 18h, e sábado, dom e feriados, das 11h às 18h
  • http://mamrio.org.br/
  • Entrada: R$14 (meia R$7)

EXPOSIÇÕES

A importância de ser

Embora não pretenda dar conta da totalidade do cenário atual da arte na Bélgica, a exposição “A Importância de Ser…” logra êxito em traçar um vasto panorama da arte contemporânea do país, incluindo 40 artistas de renome internacional.

Até 14/02.

Joseph Ferrando Architeture – Matéria e Luz

O trabalho arquitetônico como uma combinação entre matéria e luz. O volume – matéria – no que concerne um objeto inanimado: silêncio e imóvel. E luz – espaço indefinido -, como um vazio definido pela matéria: vivo, móvel, dinâmico.

O que acaba todos os dias – Laercio Redondo

Laercio Redondo escava memórias, muitas vezes usando a arquitetura e seus criadores como ponto de partida. Profundamente atento à pesquisa da dinâmica cultural, Redondo mescla narrativa poética a uma visão pessoal para criar instalações multifacetadas. Nesta exposição ele examina importantes figuras brasileiras, como Athos Bulcão, Lota de Macedo Soares e Lina Bo Bardi. Muitas vezes, dando voz aos que foram silenciados, Redondo aponta as implicações universais do esquecimento coletivo.

Até 14/02.

O Design e a Madeira

Os grandes pioneiros do design moderno brasileiro utilizavam a madeira como principal matéria-prima na criação de seus móveis. Sergio Rodrigues, José Zanine Caldas e Joaquim Tenreiro foram buscar, principalmente na madeira, o melhor atalho para a criação de um projeto original com identidade brasileira.

Até 14/02.

Opinião 65 – 50 anos depois

Em um contexto político e socialmente conturbado, no ano seguinte ao golpe militar, Ceres Franco e Jean Boghici prepararam uma grande exposição que reunia artistas brasileiros e estrangeiros – argentinos e europeus – trazendo à tona um conjunto de obras que apontava para a disseminação global de uma nova tendência realista nas artes.

Até 28/02.

 

Bônus!

Centro de Artes UFF

  • R. Miguel de Frias, 9 – Icaraí, Niterói
  • Para outras informações, como bilheteria e horário de funcionamento: 3674-7512

Não é exatamente na cidade do Rio, mas um amigo recomendou a exposição e achei legal dividir :)

EXPOSIÇÕES

“As Pensadoras” de America Cupello

As Pensadoras, exposição fotográfica, tem como tema o encontro entre a fotógrafa America Cupello com um lote de bonecas, que permaneceram guardadas e adormecidas durante 40 anos, no depósito de uma loja de brinquedos. Restituídas ao presente, por meio do olhar fotográfico – que é, ao mesmo tempo, fábula e resgate, estas verdadeiras belas adormecidas reflexivas revelam, na proposição da artista, pensamentos imemoriais que se traduzem na confecção de fotografias, objetos e instalações.

Até 20/02.

 

Se tiverem dicas de outros lugares, elogios, críticas ou sugestões, é só deixarem aqui nos comentários! <3

 

* Todos os textos foram retirados ou formados a partir dos sites institucionais.

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