Salar de Uyuni: dia 2

O dia 2 do tour foi o mais chatinho pra mim, do início ao fim. Começamos o dia tomando café e o motorista do nosso carro não chegava, achamos que tínhamos sido esquecidos até que ele apareceu, quase 40 minutos depois do combinado, mas tudo bem. Esse é o dia de ver vinte mil lagoas. Não entendam mal, todas são lindas, mas tem uma hora que enche um pouco o saco. A regra segue aqui: todas as fotos ficam lindas. Eu nem conseguia enxergar o que estava fotografando direito e depois vi que ficaram bem legais. Os pontos altos do dia são VER UM VULCÃO ATIVO (era um sonho, agora falta ver um em erupção), a última lagoa — cheia de cores — e a árvore de pedra. É importante dizer que em certo momento desse dia, será necessário pagar 150bs para entrar na reserva natural onde ficam localizadas essas lagoas. Guardem o bilhete que entregarem, será necessário para o dia 3, ao sair da reserva.

IMG_20151030_110503526IMG_20151030_133045349

IMG_20151030_140314864_20151030_103236IMG_20151030_132039177IMG_20151030_132507764

Essa lagoa dos flamingos cheira muito mal, ela é cheia de enxofre. Sobre a placa: não entendemos até agora. Flamingos são proibidos de voar? Proibido fingir que é um flamingo? O que acham?

Depois, fomos para a última lagoa do dia. Venta demais nela, juro que nunca vi nada parecido. Ela tem várias cores assim por causa de algumas algas que vão boiando ao longo do dia. O guia disse que ela tem que ser a última porque só fica assim no final do dia.

IMG_20151030_160603683IMG_20151030_161408096IMG_20151030_160652904IMG_20151030_154006048

Depois da árvore de pedra, seguimos para um alojamento, onde estavam a maioria dos carros que vimos no meio do caminho. Esse alojamento tem uma lojinha melhor equipada e é bem grande. Não tem tomada para carregar nada, então poupem bateria no segundo dia. Já li gente falando que não tinha banho quente, mas eu dei sorte e tinha. Nele, todas as pessoas do carro dormem no mesmo quarto. Fomos recebidos com os biscoitinhos e o chá e de noite rolou uma macarronada. E aí começou a pior noite da minha vida.

Estávamos a quase 5.000m de altitude, isso é relevante para a temperatura e a pressão no peito. Eu já estava aclimatada, mas ainda não havia subido tão alto, e ainda tinha a questão frio, -10ºC, sendo que sem aquecimento, já que a luz acabava às 22h. Naquele momento, deitada na cama, senti o mal da altitude. Eu não sabia direito onde estava, um frio desgraçado, confusão mental, sentia vontade de beber água por causa da altitude, depois vontade de ir ao banheiro. O banheiro ficava no final de um corredor gigante e não tinha luz alguma, fui com a luz do Kindle, já que não tinha a do celular, que fora desligado para fotografar no dia seguinte. Na volta do banheiro, não lembrava se já tinha ido — um terror! Pior que quanto mais roupa você coloca, mais sufocada se sente. Enfim, foi horrível. Acordaríamos às 4h30 no dia seguinte e eu só fiquei rezando para chegar logo a hora. Por sorte, o dia 3 foi o melhor de todos!

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logotipo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Google

Você está comentando utilizando sua conta Google. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s