Salar de Uyuni: dia 1

Como comecei a contar aqui e aqui, fiz o tour de 3 dias no Salar de Uyuni, partindo da Bolívia. A outra opção é partindo do Chile. Se você se interessar só pelo dia 1, pode fazer o passeio de 1 dia saindo de Uyuni. As pessoas mais velhas preferem esse, tem até mais opção de ~luxo no almoço e coisas assim.

Saí da cidade de Uyuni mais ou menos 10h da manhã, meu carro tinha euzinha (brasileira), Laura (minha amiga espanhola), um menino do Peru, um menino da França, um menino da Alemanha e um menino da Grécia, mas que era do exército de Israel. Isso será importante para a história.

O primeiro dia geralmente é o mais animado, é quando todos ainda têm assunto e seu nariz ainda não começou a corroer por dentro (trabalho com verdades). A primeira parada é o cemitério de trens, onde ficamos uns 15 minutos. Se você gosta de tirar fotos, aproveite, elas saem lindas mesmo sem muito esforço. Se quiser saber um pouco da história do lugar, esse blog tem umas informações muito legais!

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Depois do cemitério de trens, fomos direto para um hotel de sal almoçar. A comida foi boa. Desconfio que a carne era de lhama e isso me deixou meio bolada, mas não tinha muito o que fazer. Também tinha arroz e legumes. Ali perto, tem um monumento com a bandeira de vários países (não tinha do Brasil) e também um outro do Dakar Bolívia. Quem gosta de carros vai ficar feliz :)

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Depois do almoço, estávamos indo em direção à ilha dos cactos quando o inesperado aconteceu: nosso pneu saiu rolando. Sim, as porcas não estavam bem aparafusadas e o pneu saiu rolando. Agora vocês imaginem um grupo de 6 jovens e um motorista sem um pneu no meio do deserto de sal. Pois é. Foi um pega macaco dali, puxa daqui e nada era resolvido. Aí o menino do exército de Israel disse que já tinha passado por isso e que ia andar e trazer as porcas de volta. Não é que o menino trouxe mesmo? 4 porcas do nosso carro e uma de um carro aleatório. Tiramos uma porca de cada roda, botamos 5 na roda que tinha desprendido e seguimos viagem. Confesso que, depois disso, eu agradecia toda vez que descíamos do carro.

Aproveitamos o momento parados-no-deserto para tirar várias fotos, já que esse é o único dia no deserto de sal. É ali que tiram as fotos com as brincadeiras de perspectiva. O menino da Grécia ainda não me mandou, todas ficaram na câmera dele (espero realmente que ele me mande um dia haha). E não, o deserto de sal não é tão branco como nas fotos tratadas, todos ficaram desapontados, mas eu estava achando ótimo mesmo assim. É importante frisar que ele não é branco como imaginávamos, mas é branco pra caramba, ou seja, reflete muito a luz do sol. Não esqueçam o óculos, eu tinha que ficar emprestando o meu para minha amiga e o menino da França conseguirem ver alguma coisa.

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Enfim, chegamos na ilha dos cactos. Se quiser ficar lá embaixo, não tem que pagar nada, paga acho que 15bs para subir e usar o banheiro. Eu não consegui subir tudo porque ventava muito e fiquei com medo de cair com a instabilidade (venta muito mesmo, gente), mas acho que vale a pena, principalmente pra quem está tirando fotos.

Depois disso, pegamos um pôr do sol lindão e fomos pro hotel de sal, onde fomos recebidos com biscoitinhos e chá. Mais tarde, chegou o jantar: frango assado com batata frita! A noite foi ótima, quentinha, tinha até banho quente e tomada para carregar as coisas (score!).

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